sábado, 27 de junho de 2009

Gato siamês


Acredita-se que a origem exata da raça seja o Sudoeste Asiático, mais especificamente o Sião(atual Tailandia), onde eram tidos como o gato da realeza e mantidos em templos sagrados. São conhecidos naquele país, onde são uma de várias raças nativas, como Wichien-Maat ou Maas (วิเชียรมาศ, "Diamante-Lua"). De lá foram levados para a Inglaterra, em 1884, de onde se espalharam para outras partes do mundo.


Principalmente, no período dos cios, emite miados e uivos pouco graciosos, semelhantes aos de uma criança recém-nascida. A elegância do corpo e a graça dos movimentos conquistaram para o siamês o título de "príncipe dos gatos" (por Fernand Méry), mas é o miado forte e a personalidade incomum que realmente o distinguem. Em relação ao dono, ele se comporta mais como um cão do que como um gato - pode passear atado numa coleira e chega a exibir o comportamento típico de "ir buscar". É fiel, ciumento e adora ser acariciado, especialmente na zona do pescoço. Como todo gato, ele, às vezes, age de modo estranho, num instante é capaz de passar da maior frieza às mais vibrantes expressões de afecto.
A fêmea requer cuidados especiais. No cio, ela fica quase histérica. Pode rolar pelo chão, gemendo, ou correr pela casa, rasgando e arranhando tudo o que encontrar pela frente. Ela deve acasalar mais cedo possível. Um mês depois do acasalamento, as suas tetas começam a inchar e os filhotes podem ser sentidos no seu ventre. Eles nascem brancos e vão mudando de cor à medida que crescem

Escovação quotidiana da pelagem. É necessária uma escova de dureza média, que possa tirar os resíduos e a poeira, mas sobretudo os chamados "pêlos mortos", bastante numerosos no período da muda. Posteriormente uma escova mais macia para alisar a pelagem e mantê-la espectacular.

A fêmea atinge a puberdade antes das outras raças. Com cinco meses tem o primeiro cio e corre o risco de ficar prenha. As ninhadas, quase sempre numerosas, apresentam filhotes quase brancos, sendo que a cor se desenvolverá, escurecendo, gradualmente, durante a infância. Apesar de adoecer mais facilmente do que as outras raças, o siamês, normalmente, tem vida longa, podendo chegar aos quinze anos e, às vezes, até aos vinte.

Saúde ruim, obstruções nasais, má formação da parte inferior do focinho que é curto, bochechas largas, cabeça com predominância excessiva de marrom, membros fracos, robustez ou magreza excessiva, manchas no ventre ou olhos de cor que não seja azul e estrabismo excessivo, cauda curta em forma de gancho, pés brancos e calculos na bexiga, são muito comuns. O siamês sofre muito de complicações nos rins e pode ter dificuldades para urinar o que requer um acompanhamento do veterinário com prescrição de remédios injetáveis.

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